Desde cedo somos orientados a cumprir obrigações, traçar metas e alcançá-las, pois somente deste modo teremos avalizado o nosso valor pelo restante do mundo. A questão é que, com o tempo, esse modo de agir se torna tão natural que não conseguimos mais saltar fora do padrão.
Sem nos darmos conta, passamos a ser os nossos próprios capatazes, críticos implacáveis com nossas falhas e imperfeições. Viver em constante cobrança é o caminho mais seguro para a ansiedade e a consequente diminuição da autoestima.
Liberte-se da permanente pressão
Quanto mais alto for o patamar estabelecido para nossos objetivos, maior a chance de que vivenciemos uma permanente pressão por resultados. Para muitos seres humanos a pressão exterior não é nada, diante da que eles próprios se impõem, visando obter o reconhecimento e a aprovação de seu capataz interno.
Origem do comportamento
Geralmente, há na raiz desse comportamento pais excessivamente críticos e exigentes, que jamais se mostravam satisfeitos com qualquer realização do filho. O resultado desse comportamento é que a criança introjeta em si o papel do cobrador, e terá sempre um sentimento de insatisfação com o que quer que realize.
Libertar-se exige, antes de mais nada, que se tome consciência desse processo. Sem que isso aconteça, nada pode ser modificado. É fundamental que aceitemos nossos erros como algo natural, uma etapa necessária para o aperfeiçoamento de nossas habilidades. Só assim poderemos relaxar e impedir que a excessiva autocobrança nos paralise, pelo medo de falhar.