Por Patrícia Gebrim
O que acontece se você quiser levar 2 copos do armário para a mesa?
– Nada!
Você vai dizer: “É fácil!”
E se forem 4?
– Ah… Dou conta!
E 6?…
E 8?… 10?… 12?…
Quantos copos você consegue carregar sem derrubar nenhum?
Alguns de nós somos bons malabaristas, mas todos… TODOS NÓS… Temos um limite.
Eu ainda (só de vez em quando), sou um pouco teimosa nisso, então acabo percebendo meu limite um pouco tarde demais, quando os copos começam a cair.
Acontece assim:
Esqueço uma coisa aqui… Faço uma confusão lá… E logo penso:
– Opa! Estou exagerando… Me desrespeitando. Então puxo o freio de mão. Já sei que, se insistir, adoeço. Assim é com muitos de nós. Os "metidos" a super-heróis, como eu fui até bem pouco tempo. Hoje ainda arrisco uns voos, mas quando a coisa começa a complicar, tiro logo a capa vermelha do pescoço e resigno-me à minha condição humana. Já não desafio meu corpo, ou a minha natureza. Se precisar desisto de tudo. Jogo a toalha sim!
Todos precisamos aprender a arte de jogar a toalha, aqui no bom sentido. Não há sabedoria em desafiar os limites da natureza humana. Não há virtude em sacrificar a si mesmo para dar conta de uma expectativa não amorosa.
Ouça:
"O amor NUNCA pediria que você se desrespeitasse para satisfazê-lo".
