por Lilian Graziano
É chegada a hora daquele balanço, do peso que se põe em realizações e fracassos que ocorreram ao longo do ano.
Uma boa oportunidade para pôr em prática tudo o que você vem lendo neste espaço.
Tenho certeza de que, por aqui, você aprendeu ao menos um pouco sobre a Psicologia Positiva – que é Ciência e não mera autoajuda.
Que flow e emoções positivas mudarão perspectivas e quebrarão paradigmas pessoais – veja aqui. Que uma boa forma de encarar o mundo é a das crianças: sempre com espanto e aberta ao novo – veja aqui. Que tudo depende de escolher o que se olha no caminho: as flores ou o esterco. Que virtudes e forças pessoais que você possui podem levá-lo (a) mais depressa à felicidade – veja aqui. E que a felicidade, como já dito aqui, só depende de você – veja aqui.
Com esse enunciado espero, por fim, que consiga, com o que já leu, fazer esse balanço ser produtivo e não destrutivo. De que adiantará, se sua balança pender para fracassos, martirizar-se com isso?
Qualquer dúvida a respeito veja em “artigos anteriores” – clique aqui: há muita munição aí contra esse mal-estar…
Sentimentos inúteis: culpa, desespero e sensação de impotência
Que todos os textos lidos o(a) levem às escolhas que tirem de cada experiência o aprendizado, o que é sempre aproveitável. Inúteis são culpa e desespero, sensação de impotência (esta última, por sua vez, só ocorre quando as primeiras acontecem, enquanto o olhar prático e positivo sobre as situações leva a outros paradeiros de sentimentos e ação). Melhore suas estratégias de coping e resiliência (ou seja, de autossuperação) – as razões para isso estão explicadas (aqui), e são a chave dessa mudança de postura.
Eu, aqui, já completando um pouco mais de um ano de Vya Estelar, também faço meu balanço. Se com meus textos não consegui dizer o que queria, espero ter conseguido, ao menos, dizer algo de útil ao internauta que se põe diante desta tela neste momento. Tenho certeza de que, na home deste portal, se o título do artigo interessou, 50% desse objetivo (o da utilidade) foi cumprido. Vamos, agora, aos outros 50%, a partir de reflexões que provavelmente o leitor(a) tecerá por aqui. Mas já me dou por contente em atrair sua atenção para algo positivo – tudo o mais é trabalhar e trabalhar para que, por meio da escrita, mais e mais informações úteis cheguem de forma didática a quem as lê nesta coluna.
O mais importante, aviso, nem é tanto o resultado do balanço do ano: nem o meu nem o seu. É que dedicando tempo a essa reflexão, estamos nos dando uma pausa – o que na correria não conseguimos nunca. Pausar, nesse sentido, é necessário e nos faz refletir sobre nós mesmos, seja qual for o motivo que nos leve a tanto. O autoconhecimento, em pílulas, doses homeopáticas ou superdosagens que isso possa provocar, é sempre bem-vindo. A pausa o proporciona e nos recicla.
Tá aí. Mais um objetivo cumprido. Ler estes artigos, leitor(a), é certamente um desses momentos de importante pausa. Assim como o balanço que se faz, todo ano, para que o próximo seja melhor. E para ser melhor, mesmo, reveja suas metas com carinho: seja condescendente com sua capacidade de cumpri-las. Outro texto a respeito também pode ser lido – veja aqui.
Vou também fazer uma pausa – quem sabe o próximo artigo venha mais inspirado?