por Marta Relvas
O cérebro humano é o único órgão do corpo humano relacionado à consciência, cognição, emoção, imaginação, criação, inteligência intencional e o instinto como sobrevivência da espécie humana.
Pode ser comparado a uma orquestra o qual sem os “músicos o maestro não tem função alguma”. Ou seja, o cérebro para ser ativado precisa ser estimulado, desafiado.
É constituído por uma teia de conexões de minúsculas células neurais denominadas de neurônios, em média 86 bilhões quando nascemos. Porém, isso não significa que permaneceremos com essa quantidade até a fase adulta, perdemos neurônios ao longo da vida.
O importante para o cérebro humano e que as informações precisam ser coerentes, contextualizadas e associadas com experiências anteriores que estejam arquivadas nas áreas específicas cerebrais, para que ocorra a assimilação e entendimento de determinados conhecimentos.
Outra base fundamental que dá ao cérebro o suporte da construção de saberes e conhecimento é a informação ser sustentada por meio de uma carga emocional, de preferência positiva, para que se possa sustentar e despertar o interesse do indivíduo, pois aprender está relacionado à subjetividade do querer saber.
Sem dúvida, o cérebro humano aprende por associação do lúdico, e do concreto para abstração. Importante se pensar que o corpo é uma ferramenta da aprendizagem cognitiva, motora, emocional e social, por esse motivo, explorar esse universo físico, torna-se fundamental para a aquisição da aprendizagem.
Para que ocorra a aprendizagem, o aluno depende de alguns fatores como: interesse, estímulo e principalmente atenção.
Experiências revelaram que situações desafiadoras e ambientes “complexos”, agradáveis e divertidos fornecem capacidade extra de que o cérebro precisa para reconfigurar-se. Essa plasticidade dispara um mecanismo pelo qual o cérebro se remodela, para aprender a sentir-se melhor, ou pode ser induzido a se autorreparar, quando estimulado. (RELVAS, 2009, p. 54