Algumas pessoas buscam relacionamentos amorosos como botes salva-vidas, na ânsia de encontrar segurança afetiva ou material.
É como se algo que falta em mim, pudesse vir de fora, de outra pessoa que magicamente me complete e me faça feliz.
Nessa busca de algo idealizado, muitas vezes o que encontramos é decepção. Num primeiro momento nosso “pequeno professor” (parte intuitiva da Criança Natural), enxerga e escolhe a pessoa que atende todas as nossas necessidades inconscientes para continuarmos a repetir nosso enredo de vida. Tudo parece ser um conto de fadas.
A realidade do relacionamento
Conforme a relação vai se desenvolvendo, vamos nos deparando com a real pessoa que temos à nossa frente. Se eu tiver um bom autoconhecimento e autonomia, poderei aceitar essa pessoa e amá-la como é, caso contrário, viverei a frustração e farei tentativas insanas para transformá-la em quem eu “preciso”.
Assim se constroem experiências de dor e fracasso que vão trazendo cada vez mais medo de se relacionar. É como se a Criança Adaptada, incapaz de se amar por não ter recebido amor incondicional de seus pais, confirmasse agora que jamais será amada por alguém. A crença é de que não merece ser feliz e, portanto, seus relacionamentos trarão mais sofrimento do que prazer. Sendo assim, melhor evitá-los.
O isolamento e a descrença vão reforçando suas experiências negativas e cada vez mais essa pessoa deixa de se amar.
Para que eu possa amar alguém (de forma saudável), aceitando e respeitando o jeito que essa pessoa é, preciso me aceitar, respeitar e amar a mim mesmo.
Sou um ser completo, único e assim é o outro. Nosso encontro deve ser vivido como uma oportunidade de crescimento, troca e prazer; jamais de dependência.
É no compartilhar que mostramos o nosso melhor, que exercemos nossa vida. Não no controle (vítimas também controlam), no jogo de poder, de dominância.
Encontre sua luz própria. Seja essa luz e então desfrute de relacionamentos ricos, prazerosos e que lhe permitam se expandir ainda mais.