por Carminha Levy
O xamã tem quatro formas de se revelar no mundo. De acordo com os traços de personalidade do xamã ele pode polarizar o arquétipo de um guerreiro, um curador, um visionário ou um mestre. Falarei dos quatro.
Iniciaremos pelo arquétipo do Guerreiro que é o da liderança. Para tal o xamã deve permanecer na sua força optando por estar presente, honrando, respeitando, sendo responsável e confiável. Ele possui três poderes universais: presença, comunicação e posicionamento.
Ele cura com chocalhos, dança, meditação em pé, animais de poder e com a relação com a natureza.
O caminho do guerreiro são suas habilidades de liderança
– Honrar e respeitar
– Alinhamento entre palavras e ações
– Respeitar limites e determinações
– Ser responsável e disciplinado
– Demonstrar uso correto de poder
– Praticar os três ‘nãos’ do guerreiro:
1º Não. Não deixa de fazer o que tem de ser feito.
2º Não. Não faça nada quando nada há a fazer.
3º Não. Não emita opiniões fechadas de certo ou errado (não julgue).
O primeiro poder universal do guerreiro é o da Presença que significa a capacidade de unificar as quatro inteligências: a mental, a emocional , a espiritual e a física. Isto é que faz surgir a personalidade carismática essencial para um líder.
O segundo é o Poder de Comunicação no qual o guerreiro alinha conteúdo, timing e contexto. Este poder passa ainda pela escolha de palavras, do tom e da expressão corporal não-verbal.
O terceiro é o Poder de Posicionamento que consiste na capacidade de fazer os demais saberem onde o guerreiro se coloca, onde não, o que defende e de que maneira responde por ele mesmo.
Para terminar esta pequena explanação sobre o Guerreiro é imprescindível conhecer a sua ‘sombra’ (inconsciente), pois é do conhecimento dela que nasce a luz que trás a capacidade de reconhecer limites e determinações são elas: rebeldia, questões de autoridade, comportamento de invisibilidade: esconder-se ou reprimir-se, atuar por trás dos bastidores e esconder-se por trás de pessoas de poder.