Por Elisabeth Cavalcante
Você aceita a si mesmo do jeito que é? Se sua resposta a esta pergunta é afirmativa, isso significa que sua autoestima está em dia.
Se, ao contrário, a resposta for negativa, é fundamental analisar as raízes desse sentimento. De um modo geral, o processo tem início na infância, quando a pessoa não teve o estímulo necessário para acreditar em seus talentos.
E, o que é pior, pode ter sido comparada a outros e ser considerada inferior. Nada é mais danoso para a formação da autoestima do que essa atitude que, infelizmente, muitos pais adotam por inconsciência.
Acreditam, de fato, estarem agindo para o bem do filho e que isso o fará agir de um modo diferente. Mas, ao contrário, querer que alguém abandone sua maneira de ser para poder ser aceito, é a maior geradora de insegurança e autorrejeição.
Aceitar a si mesmo é o centro de uma vida saudável
Aqueles que não conseguem alcançar esse estado de ser, tornam-se invejosos, rancorosos, competitivos, sempre querendo provar que são melhores do que os outros.
No fundo, sentem exatamente o contrário, por isso precisam provar-se o tempo todo. Criticar as realizações e as atitudes dos demais, se torna seu principal modo de agir.
E se por ventura, fracassam em seus intentos, o que é bastante comum, visto que não confiam em suas habilidades, passam a culpar o restante do mundo, sem se dar conta de que são eles próprios os agentes de suas frustrações.
Somente o autoconhecimento, que resulta de um processo terapêutico permanente, pode lhes ajudar a adquirir a autoconfiança e a sabedoria necessárias para que revertam esse processo, e expressem plenamente seu poder interior.