por Flávio Gikovate
“Mas… quem suporta o meio-termo?”
Sempre que nos desviamos do meio-termo, corremos o risco de cometermos graves erros lógicos, coisa que dificilmente nos levará a atingir um estado de espírito agradável e a consistentes soluções dos dilemas de vida, pois ao irmos a um determinado ponto (o extremo), não conseguimos ver o todo que envolve o dilema apresentado.
O desvio do meio-termo poderá nos levar a ter dinheiro demais, o que está longe de ser gratificante, pois teremos mais trabalho para administrá-lo e mais temores de perdê-lo.
Isso poderá nos levar a negligenciar demais o tema de ficarmos privados de coisas essenciais, como a paz de espírito no sentido de viver o momento presente com prazer e soltura.
Pobres e ricos pensam demais sobre dinheiro: no meio-termo as pessoas ficariam mais livres dessa obsessão.
Da mesma forma, a saúde física e a boa aparência são atingidas com mais facilidade por aqueles que comem de tudo, mas de modo moderado.
Não são necessários mais exemplos, pois insisto que as boas soluções – só a elas deveríamos chamar de virtude – estão no meio-termo.
E quem suporta o meio-termo?
Bem… este é um assunto para o próximo texto.
Até lá!