O valor das coisas

Por Sandra Midori Kuwahara Sasaki

“Isso te faz feliz?”

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Essa era a pergunta que alguns comerciantes de Rishikesh (Índia) faziam enquanto negociávamos o valor dos produtos. A felicidade era o termômetro para entender a ética e os princípios do cliente.

E como isso funcionava? Quando a negociação era feita de forma justa, então todos ficavam felizes, e eles respondiam: “se você está feliz, então eu também estou feliz.” Mas se o cliente queria apenas levar muita vantagem sobre a negociação, eles não negociavam, ou apenas diziam: “isso te faz mesmo feliz?”. E era aí que você tinha que mergulhar em si mesmo para verificar eticamente quais são os seus verdadeiros princípios e valores.

Quantas vezes não passamos por situações semelhantes? Quantas pessoas não querem se vitimizar para conseguir um bom desconto num serviço ou num produto? Quantas pessoas não querem furar a fila de restaurantes ou algo parecido? É muito difícil lidar com essas situações. Por isso o método indiano de lidar com isso me pareceu bem interessante. Pois se você se sentir feliz em prejudicar o outro terá que se ver consigo mesmo num futuro não tão distante. Eles acreditam no Karma. Karma significa “ação”. Boas ações geram bons frutos. Más ações geram maus frutos. Pessoas que acumulam muitos karmas ficam aprisionadas em um círculo, e perdem a oportunidade de evoluir e se aprofundar em sua existência.

Lembrei-me de uma frase que aprendi num retiro do silêncio que participei em 2013: “Nós devemos ser apenas os melhores seres humanos que conseguirmos ser.”

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E você? Está feliz com todas as ações da sua jornada?

Mais informações: www.psicoterapiajunguiana.com.br

 

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