por Tatiana Ades
O hormônio chamado oxitocina é o grande responsável pelas sensações de paixão e amor que sentimos; é também chamado de hormônio da bondade.
Cientistas do mundo todo já sabem que pessoas com esse hormônio em maior quantidade no organismo possuem mais capacidade em criar vínculos amorosos e afetuosos com outras pessoas e são mais predispostas às fortes paixões.
O hormônio já está sendo testado e usado no tratamento com autistas, onde o vínculo e afeto com o outro ser humano se torna complicado. Os resultados são excelentes, esses pacientes ao receber essa essa dose hormonal, começam a desenvolver maior contato com o mundo externo e maior capacidade de vinculo afetivo com familiares, amigos e a sociedade.
Mas nem tudo o que ligado à oxitocina é apenas amor, alegria e bem-estar.
Pesquisadores da Universidade Northwestern (EUA), perceberam que a oxitocina pode também trazer malefícios como: dor emocional, maior estresse e medo em situações de confronto com outras pessoas e situações de pressão social.
A explicação é que o famoso hormônio fortalece a memória social da pessoa em determinada região cerebral, seja essa memória positiva ou negativa.
Sendo assim, pessoas com maior taxa de oxitocina no organismo tendem a ser mais frustradas em situações onde a experiência social é muito estressante e conflituosa.
O uso da oxitocina continua sendo estudado, mas é necessário poder observar os sintomas negativos e positivos que causam no ser humano.
Afinal, o amor não nos promove apenas bem-estar, não é?
Precisamos, com ou sem oxitocina, saber dosar as nossas emoções e expectativas em relação ao outro e aprender a lidar com situações que nos tragam sensação de pressão e estresse.
Tudo na vida deve ser bem dosado, começando pelo amor.