Pandemia: ficamos mais solidários ou individualistas?

Num momento onde todo o planeta é assolado por uma ameaça tão temerosa (o risco da própria vida), vem à tona um senso de pertencimento que faz emergir um sentimento há muito desconsiderado pela maioria: a solidariedade.

A percepção de que todos somos iguais perante o vírus, ninguém é melhor que ninguém, todos expostos ao mesmo risco de perder a própria vida, faz com que ajudar a “salvar” o próximo, represente ajudar a si mesmo.

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Valores são revirados do avesso, e a competitividade dá lugar à colaboração. Ao mesmo tempo, é preciso olhar para dentro de si, descobrir suas próprias necessidades, habilidades e ir à luta para se reinventar e sobreviver às ruínas de uma sociedade devastada.

Por que não seremos mais os mesmos?


Em meio ao caos surgem grandes mudanças e se inicia uma nova era com novos valores. Jamais o mundo será o mesmo depois de um chacoalhão onde todo poder externo é posto à prova. A percepção da ausência de controle faz com que entendamos que contar com o outro é importante, que juntos temos mais força e que cada um faz diferença para se alcançar um objetivo comum.



Ao mesmo tempo assistiremos perdas e conquistas. A representação simbólica da dualidade do nosso planeta, onde os contrastes nos fazem enxergar melhor para podermos retornar à unidade. É um passo importante do caminho.

Um ponto de transição do enredo de cada um, para a retomada da essência. Este é o convite deste momento histórico. Faça parte dessa transformação. Olhe para si, liberte-se dos padrões criados por sua história de vida e se engaje no todo, oferecendo seu brilho único e essencial.