por Marta Relvas
A Neurociência Pedagógica trata do educando como um ser humano e este não pode ser esquecido na escola como tal. É preciso ser visto com afetividade, sendo respeitado na sua individualidade, com suas histórias pessoais.
Atuar como Professor na *EJA (Educação de Jovens e Adultos) não é uma tarefa fácil, mas pode ser considerado um grande desafio para o profissional da Educação.
Os educandos da EJA têm seu tempo de aprendizagem, o que tem a ver com as sinapses neurais, o interesse do cérebro de recompensa e o desejo do sistema límbico. Então não existem educandos "atrasados", eles estão no seu tempo, porém, o que fica em evidência é que a autoestima deve ser desenvolvida todo o tempo no seu ambiente escolar.
Memória e aprendizagem caminham juntas. Aprendizagem é a modificação do comportamento, como resultado da experiência ou aquisição e de novos conhecimentos acerca do meio social ou do ambiente que se vive; e a memória é a retenção desse conhecimento por um tempo determinado
Só existe memória se existir aprendizagem. Se a pessoa não aprende nada, não tem experiências adquiridas não tem o que guardar na memória. Então, na verdade todos aprendem de alguma maneira alguma coisa. A aprendizagem é para vida toda, até que se finde a existência.
Dica importante para o professor que leciona na EJA:
Para que haja aprendizagem é fundamental que haja motivação. Através da motivação o indivíduo sente vontade de aprender porque é algo importante na vida, porque vai trazer recompensas, e quando esse indivíduo o aprende automaticamente guarda na memória. A motivação ajuda à fixação da memória!
* Missão do EJA é atender alunos que não conseguiram completar os estudos no tempo previsto da idade. Só faz o EJA o aluno que perdeu os estudos e passou da idade.