Da Redação
No segmento empresarial não há mais espaço para fragilidade nas relações de trabalho e cada vez mais empresas procuram se adaptar aos padrões definidos pelo Plano Nacional da Saúde do Trabalhador em busca de saúde, qualidade e bem-estar para seus funcionários.
Entre as atividades que ganharam destaque nesse setor está a ginástica laboral: uma forma de manter os funcionários em boas condições físicas e psicológicas com exercícios determinados por profissionais de fisioterapia ou educação física de acordo com as funções desenvolvidas durante o trabalho.
Muitas das principais queixas de quem passa por problemas como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort), também conhecidos como lesão por esforço repetitivo (LER), é a falta de orientação e de atenção dos administradores com a situação dos empregados. Segundo o fisioterapeuta Péricles Machado, ações simples, como seções de alongamento ao longo do dia, poderiam contornar várias doenças relacionadas à rotina diária.
“A partir da adoção da ginástica laboral os empregadores percebem a diminuição do índice de afastamento por lesões, o que provoca mais qualidade de vida. O interesse do funcionário pelo trabalho é maior e assim o desempenho, a qualidade do serviço oferecido e a produtividade aumentam. Além disso, valorizaram mais a marca e a empresa que atuam perante a sociedade”, acrescenta o fisioterapeuta.
Para os funcionários, os benefícios vêm em quatro pontos, o fisiológico, o psicológico, o social, e o empresarial. Entre as vantagens estão o combate ao sedentarismo, estresse, depressão e a ansiedade. A sensação de disposição e bem-estar é ampliada. Ocorre um aumento da flexibilidade, da coordenação e da resistência e uma maior mobilidade corporal. “A atividade física oferecida por muitas empresas favorece também a mudança da rotina, reforça a autoestima e beneficia a autoimagem”, finaliza.