Pedras nos rins: quando utilizar ondas eletromagnéticas ou laser?

Da Redação

Nos Estados Unidos, cerca de um milhão de pessoas ao ano são tratadas de pedra nos rins. No Brasil faltam estatísticas, mas o problema é bastante comum entre 20 e 40 anos, além de ser mais freqüente em homens. O cálculo renal evidencia grande desinformação quanto às técnicas empregadas no tratamento.

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“A litotripsia ainda é muito confundida com o método a laser. Cabe aos médicos a responsabilidade de explicar suas diferenças, indicações e possíveis contra-indicações, dependendo de cada paciente”, diz o urologista Paulo Rodrigues.

Ondas eletromagnéticas

Segundo o médico, a litotripsia extracorpórea é o método não-invasivo empregado para ‘quebrar’ os cálculos renais. “Não se trata de laser, mas de ondas eletromagnéticas, que são uma outra forma de energia para se fragmentar os cálculos. Esse método dispensa anestesia e internação, além de promover rápida recuperação”.

Laser

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Já o laser é um tipo de radiação de alta intensidade e temperatura, sendo aplicado em procedimento minimamente invasivo. “Ainda é um método indicado, principalmente nos casos em que a litotripsia é relativamente contra-indicada, como em pacientes com sérias dificuldades de controlar a hipertensão arterial, portadores de marcapassos, gestantes e pacientes que apresentam alterações anatômicas que dificultam a saída dos fragmentos. Mas as contra-indicações representam menos de 5% do total de casos”, diz o urologista.