por Sonia Corazza
Li numa matéria que dá mais sustentação ainda para aquilo que já sabemos a muito tempo: Homens e mulheres realmente pensam de forma bem diferente.
Segundo a matéria, os cérebros masculinos “não foram feitos para recordar coisas que as mulheres acham fáceis de lembrar”. Estudos científicos conduzidos por Turhan Canli e seus colegas na Universidade Stanford, na Califórnia (EUA), descobriram que homens e mulheres usam partes diferentes do cérebro para criar memórias emocionais. Segundo o estudo, a habilidade de recordar eventos não é meramente resultado de prática, mas está ligada a uma diferença inata na química cerebral.
A experiência contou com um rastreador cerebral para ver como 12 homens e 12 mulheres respondiam a um conjunto de 100 fotografias, indo de imagens de conteúdo emocional zero, como a foto de um hidrante de rua, até às altamente emocionais, como corpos mutilados. Adivinhem o resultado:
Homens e mulheres ativaram circuitos nervosos diferentes para codificar os estímulos na memória. O exame mostrou que mulheres tendiam a usar mais áreas do hemisfério esquerdo do cérebro, ao passo que os homens usavam os dois hemisférios igualmente.
Conclusão? Homens e mulheres são mesmo complexos bioquimicamente diferentes.
Plantas para as dores femininas
Então agora vou puxar a brasa para a sardinha feminina e falar sobre a força das plantas para as dores femininas.
Muitas mulheres me escrevem pedindo orientação sobre as plantas que possuem hormônios similares aos humanos para atenuar os efeitos desagradáveis da menopausa ou mesmo para as cólicas menstruais.
Pois bem, a novidade é o “black conush”, nome popular da espécie cimicifuga racemosa, nativa das florestas orientais da América do Norte, conhecida a séculos pelos índios americanos, mas só descrita por botânicos em 1705.
É classificada como um fitoestrógeno, pertencendo à família das ranunculaceas.
Seus componentes ativos estão nas raízes e rizomas.O mecanismo de ação da cimicifiga racemosa ainda não está completamente esclarecido, mas os estudos em animais e em mulheres mostraram que seus componentes agem no sistema hormonal dentro de vários níveis.
Ensaios clínicos conduzidos na Alemanha em 1982, envolvendo 629 pacientes, concluíram que após seis a oito semanas do tratamento, 80% dos pacientes tiveram efeitos benéficos.Em 49% dos voluntários havia um relevo dramático na redução de fogachos, dor de cabeça, vertigem, palpitação, irritabilidade e depressão, normalmente associados a menopausa e menstruação dolorida.
A planta também tem sido usada em medicina alternativa, como um aporte de isoflavonas, evitando a menopausa precoce.
Fale com seu ginecologista. Até a próxima!