Da Redação
O quanto podemos ser gratos nos dias de hoje? Vivemos em um mundo tão corrido, sendo cobrados, sempre cheios de reuniões, trabalhos, estresse; um cenário totalmente desfavorável para palavras de carinho, momentos de compreensão e de olhar para as necessidades do outro também. O que muita gente não sabe é o quanto o poder da gratidão pode melhorar nossas vidas.
Temos o péssimo hábito de nos cobrar diariamente, de achar que precisamos atingir a perfeição em cada atividade que executamos. E na verdade, não precisa ser assim, ninguém consegue acertar o tempo inteiro e quando reconhecemos isso, passamos a enxergar os erros e as falhas, como uma oportunidade de aprendizado.
A neurociência explica que nosso cérebro trabalha muito melhor quando está focado em coisas positivas. Isso libera os neurotransmissores serotonina e dopamina nos deixando ainda mais criativos, animados e dispostos.
O segredo do pensamento positivo
Na prática, podemos nos exercitar diariamente e pensar no positivismo. De acordo com uma pesquisa realizada pela Psicologia Positiva, se você separar cinco minutos da sua noite e escrever uma lista de cinco coisas que deve agradecer durante duas semanas, você começa a focar o seu pensamento no positivo, e com isso enxergar as coisas simples configurando o nosso cérebro para o sucesso. Assim como passar vinte minutos do nosso dia ao ar livre amplia o pensamento, melhora a memória operacional e a positividade.
Um estudo de 2012 realizado na Universidade de Kentucky mostrou que quanto mais gratos os participantes eram, menos nervosos ficavam ao receber uma critica ou uma ofensa. E estudos de 2006 pela Behavior and Reseat Therapy com veteranos da Guerra do Vietnã mostraram que quando eles focam as tensões em ajudar o próximo, o pós-traumático de tudo o que aconteceu com eles é bem menor.
Segundo a psicoterapeuta Gaya Machado, o ato de agradecer, de enxergar o lado bom nas pequenas coisas é muito benéfico para a saúde física e mental, diminui o estresse pós-traumático e a agressividade.
Fonte: Gaya Machado: Doutoranda em Psicologia pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales – UCES, Argentina