Espírito e Alma não são sinônimos, na mesma medida em que Sol e Lua expressam diferentes qualidades e na mesma medida em que amar e gostar são princípios díspares
Somos seres eternos imersos na experiência do tempo. Esse mergulho no tempo cria percepção inusitada de antes e depois, completamente estranha ao estado espiritual pleno. Espírito e Alma são assim, o primeiro é capacitado para habitar a eternidade e a segunda pressuposto fundamental para a vivência física temporal.
Espírito e Alma não são sinônimos, na mesma medida em que Sol e Lua expressam diferentes qualidades e na mesma medida em que amar e gostar são princípios díspares.
O mundo físico é limitado pelas leis da matéria, mas o mundo do espírito é ilimitado. O mundo físico é limitado pelos cinco sentidos. É importante conhecer as leis e os limites para com excelência vivenciá-los e, para com discernimento transcendê-los.
Pensemos a alma como um órgão do espírito, um sentido do espírito que se faz necessário sempre que a experiência no mundo físico, o nascimento em um corpo, acontece. Um sentido que serve para lembrar o que somos em espírito e também para elevar ao espírito as coisas que acontecem durante essa experiência temporal.
Enquanto pensamos, observemos o que acontece interiormente. Se nada acontecer, nade. Se algo acontecer, flutue.