Por que existem pais superprotetores?

Estamos incapacitando nossas crianças?

Temos falado sempre dos efeitos nocivos de uma figura parental Crítica, que provoca uma baixa autoestima na educação de uma criança. Isso faz com que ela se sinta “errada”, insuficiente, e portanto, não digna de ser amada.

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Mas não podemos nos esquecer do Pai ou Mãe Salvadores, que atuam superprotegendo a criança e terminam por incapacitá-la diante da vida.

Por que existem pais superprotetores?

Na ânsia de impedir seu sofrimento, ou até pequenas frustrações ou desafios, fazem tudo por elas e não permitem que elas cresçam. Ao invés de adultos com autonomia, se tornam eternas crianças incapazes de resolver qualquer incidente. São pessoas dependentes, que esperam que todas as soluções caiam no seu colo, magicamente!

Um Salvador é movido inconscientemente pela culpa e se projeta no filho, tentando impedir que ele o abandone. Para isso, essa Criança não pode crescer. Dessa forma cria uma relação simbiótica garantindo assim em sua fantasia, que será amado.

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Dinâmica perversa 


Nas gerações atuais onde pais e mães dedicam pouco tempo aos filhos, é frequente esse tipo de atuação para compensar a sensação de não estar sendo uma boa mãe (ou pai). Substitui-se uma boa educação (afeto, estímulos e limites) por presentes ou satisfação de todas as vontades da criança, exigindo-se quase nenhuma responsabilidade dela. Dessa forma, não são motivadas a se empenharem e se desenvolverem de acordo com suas capacidades, pois sabem que podem manipular seus pais, “até que” eles tenham “pago” suas dívidas. Ou seja, isso vira um jogo de poder, onde filhos são Vítimas e ao mesmo tempo Perseguidores dos pais que atuam como Salvadores.

Autoconfiança é essencial

Uma criança precisa acreditar que é capaz para expandir seus potenciais e fazer escolhas que a levem a confiar em si mesma. Sem esse desenvolvimento que passa por frustrações, jamais será um adulto livre, que expressa suas capacidades e tem autonomia.



Jamais será o Ser que É em sua essência.

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