Esse tema sempre me pareceu estranho. Ao longo da história da humanidade, vemos o poder se alternando entre “deusas e deuses”, entre o feminino intuitivo, criativo, sensível e o masculino racional, ativo e forte.
Para se continuar a espécie, para existirmos, é preciso que ambos se encontrem, se misturem, se complementem, não é mesmo?
Sendo assim, por que imaginar que um possa ser mais importante ou poderoso que o outro?!
Temos dois hemisférios cerebrais, unidos pelo “corpo caloso”, o lado direito feminino (emocional) e o lado esquerdo masculino (racional). Independente de sua identificação biológica com seu corpo físico, todos contemos o todo. Ambos devem conviver internamente de maneira equilibrada e assim expressar todo seu potencial, toda nossa sabedoria.
Isso é autonomia.
Ao acreditarmos que um é mais importante que o outro, estabelecemos o jogo de poder e então passamos a competir. Negamos nossa própria essência e acreditamos que temos que destruir o inimigo. Ameaçados, assumimos o papel de Perseguidores ou Vítimas! Dois aspectos da mesma moeda.
Lembrando que nossa existência neste planeta é um grande aprendizado, todos os conflitos de gênero nos mostram que ainda não conseguimos nos sentir um ser completo em si mesmo. Ainda acreditamos que é preciso dominar o outro, e em nome desse controle, muitas loucuras são cometidas.
Se você se sente inferior, delega o poder ao outro, se deixa desqualificar.
Qual a saída?
A de sempre. Deixe de ouvir as mensagens da sociedade. Conecte-se a si mesma(o)
internamente. Integre seus dois aspectos (feminino e masculino). Retome seu poder de estar no mundo como um Ser e não como alguém definido por seu sexo.
Se sua autoestima estiver boa, você não se prestará a nenhum jogo. Expressará sua Luz por si só, em Paz, não em guerra. Aí sim a convivência poderá ser pacífica e prazerosa entre homens e mulheres!