Por que o homem não geme no sexo?

Pesquisas sugerem que os homens tendem a gemer menos que as mulheres durante o sexo, e isso nos leva a considerar algumas razões…

Resposta: Será que essa pergunta não engloba a ausência de expressão de gemidos por parte de todos os homens no sexo? Generalizações desconsideram a ampla variedade de comportamentos sexuais individuais.

Pesquisas sobre o tema sugerem que os homens tendem a gemer menos que as mulheres durante o sexo, e isso nos leva a considerar algumas razões pelas quais os homens podem gemer menos frequentemente que as mulheres.

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Por que o homem não geme no sexo?

A visibilidade do órgão sexual masculino, por exemplo, pode representar para o homem a expressão máxima de sua excitação quando em ereção, e do ápice do seu prazer no orgasmo que é acompanhado da ejaculação. Some-se a isso a preocupação do homem com a sua performance durante o sexo podendo levá-lo a focar mais no seu desempenho sexual. Ou seja, a expressão do prazer masculino durante o sexo pode estar mais relacionada com o esforço em manter a resposta sexual completa e satisfazer a parceria.

Já para a mulher, cujo órgão sexual feminino fica ocultado, o gemido pode representar a comunicação do seu prazer, pode servir de estímulo para elevar o prazer masculino, ou em alguns casos até para acelerar o fim da relação sexual.

Outro fator que pode influenciar as reações sexuais masculinas e femininas são as cenas erotizadas difundidas pela mídia, que retratam muito frequentemente a contenção vocal dos homens e muita vocalização das mulheres durante o sexo.

Todavia, nem todos os homens ou mulheres reagem ao prazer da mesma forma. Assim, o mais importante é que cada pessoa possa se sentir à vontade para expressar o próprio prazer, e estabelecer em seus relacionamentos, a linguagem que promova o melhor e mais descontraído encaixe para a satisfação mútua na intimidade.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br