Percebo a imensa dificuldade que temos em “deixar ir”. Deixar ir o passado, deixar ir uma pessoa, deixar irem os planos que tivemos um dia, deixar ir uma emoção, uma raiva, uma dor.
Enquanto não deixamos ir, nos tornamos prisioneiros disso que estamos aprisionando. A vida fica paralisada.
A dificuldade em deixar ir está no fato de que tememos o desconhecido. Aquilo que seguramos nos aprisiona, mas parece nos dar uma sensação de que temos certo controle.
“E se eu soltar? O que virá?”
“Essa raiva eu conheço, mas não sei quem serei sem ela.” Vocês percebem?
Deixar ir é um ato de imensa coragem. Um salto no desconhecido. Um salto no abismo. O que você precisaria, para saltar em um abismo? Asas ajudariam, certo?
Estamos todos, nessa jornada chamada vida, em busca de nossas asas. Ouça com atenção. Suas asas são eternas e invioláveis. Você pode ter se esquecido delas, mas estão aí, em suas costas, prontas a sustentar, guiar e elevar seu Ser.
Os desafios da vida vêm para nos ajudar a resgatá-las. Quando nos lembramos delas, perdemos o medo, soltamos aquilo que vínhamos retendo, nos libertarmos.
Sinta estas palavras, não com sua mente. Deixe que reverberem no seu coração.
Feche os olhos. Abra suas asas.
Saiba… Além do medo, das suas crenças, das emoções condicionadas, repousa sua verdade.
Você pode voar!