Por que temos mais gentileza e empatia com o outro do que com nós?

Gentileza + empatia + necessidade de agradar… por que tendemos a agir assim, no piloto automático, em nossas relações interpessoais?

Embora a natureza da Criança seja amorosa e compassiva, somos estimulados desde pequenos a sermos competitivos.

A Ideia de escassez se impõe como crença e leva a atitudes egocêntricas para garantirmos nossa sobrevivência. Isto quer dizer que inconscientemente vamos agir para cumprir as decisões de “ser o que esperam de nós”. Assim, vamos nos distanciando de nossa confiança e desenvolvendo comportamentos para sermos aceitos pelos outros.

Em nossos relacionamentos cotidianos, em geral o que prepondera são nossos condicionamentos que se confundem com emoções espontâneas, mas são automáticos e repetitivos (entenda como você criou na sua infância o enredo em que vive hoje).

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Gentileza e empatia: a necessidade de agradar

Agradar alguém com a intenção de ser amado por essa pessoa e assim sentir-se seguro, é uma atitude de nossa Criança Adaptada, que não se ama e por isso depende do amor alheio.

Quando a Criança tem uma boa autoestima, ela mesma se cuida, se atende e respeita seus limites e necessidades.

Reconhece seu direito à vida e é gentil e generosa consigo.

Com esse sentimento amoroso por si, será capaz de se colocar no lugar do outro e reconhecer também suas necessidades(empatia), e então terá vontade de oferecer seu amor de forma generosa, pois sabe que o amor só se multiplica.

Faz psicoterapia para adolescentes, adultos e casais. Leciona Curso Básico de Análise Transacional (duração de 12 horas). Coaching (life-coaching e equipes. Realiza supervisão de profissionais ligados à educação (Lar Sírio Pró Infância). Faz palestras diversas sobre temas de autoconhecimento. Criação e Condução de workshops de desenvolvimento. Preparo e Acompanhamento de grupos à Comunidade de Findhorn. “Acredito que a melhor maneira de evoluir é compartilhar experiências.”