por Patrícia Gebrim
Fomos condicionados a acreditar que estar só é o que resta aos perdedores.
Talvez essa mesma voz dos condicionamentos quisesse nos manter afastados dos tesouros que nos habitam.
Uma pessoa que faz as pazes com o estar só e que é capaz de mergulhar em si mesma, torna-se instantaneamente rica e passa a sentir-se plenamente preenchida.
Dentro de cada um de nós existe o elo que nos conecta a tudo o que existe, o exato oposto do temido sentimento de solidão.
"Quando mergulhamos dessa forma em nós mesmos, nos tornamos absolutamente livres."- sinta a força dessa afirmação.
Aqueles que evitam a solitude (saiba mais) tornam-se escravos e dependentes.
Isso cria imensos conflitos, pois em sua ausência de si mesmos passam a cobrar de outros que lhes deem o que não conseguem encontrar em si próprios.
Passam a esperar e exigir, achando-se legítimos em suas expectativas, desconsiderando os limites e a própria existência dos outros, que se tornam meios para sua sensação de preenchimento.
Sentem-se magoados quando não lhes dão o que esperam receber.
Tornam-se aprisionadores daqueles que dizem amar, sem perceber.
Afastam de si aqueles que já se libertaram e não mais estabelecem relações de mútua dependência.
Muita dor seria evitada se simplesmente bebessem dessa infinita fonte de alegria e amor que habita todos nós. Se permitissem a todos os seres a plena liberdade de serem exatamente quem são, sem por isso deixar de amá-los.
Ouça.
Seja corajoso.
Explore as cavernas sagradas de seu próprio Ser.
Seja livre.
E liberte àqueles que você ama.