Setembro amarelo: atenção e intervenção

Da Redação

Para a psicóloga da Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Proae), Camila Menezes, a digitalização da vida social afeta as relações interpessoais na medida em que ela passa a substituir o contato presencial. “Tudo é uma questão de equilíbrio, as tecnologias são importantes em nossa vida, entretanto, quando passam a substituir fatores essenciais para nossa sobrevivência como a interação e o contato humano, podem ser prejudiciais. Sem contar que, a vida social tecnológica dá a falsa impressão de que tudo é fácil e que todo mundo é feliz, desconsiderando as adversidades da vida humana e que podemos superá-las.”

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Camila afirma que é importante estar atento aos discursos nas redes sociais ou fora delas para identificar os casos de adoecimento. “Convém desmistificarmos a famosa frase ‘quem muito fala, não faz, apenas quer chamar atenção’. Toda comunicação em relação ao suicídio deve ser levada a sério. Se a pessoa fala é porque realmente está pensando nisso, não devemos subestimá-la e sim ajudá-la. Primeiramente, ouvindo sem julgamentos e depois encaminhando a um dispositivo de saúde mental para que possa receber auxílio psiquiátrico e psicológico.

As redes sociais podem indicar casos de adoecimento psíquico? – clique aqui

Fonte: Universidade Federal de Juiz de Fora  – UFJF