Seis dicas para lidar com a dependência do celular

Por Edson Toledo  

Assim, se você se identificou com os sinais e sintomas (veja aqui), seguem algumas sugestões que poderão te ajudar:

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1.    Não perca o seu sono

Jamais leve o celular para a cama. Desligue-o e deixe ele fora do seu quarto. Se a sua desculpa é que você usa ele para despertar, compre um despertador.

2.    Acordou? Use a regra dos primeiros 45 minutos*

Ao acordar, você deve se preparar para o dia que terá pela frente, ir ao banheiro, preparar o seu café da manhã, se alongar, se vestir e arrumar. Se for casado (a), beije seu parceiro (a). Os primeiros 45 minutos são seus. Não cheque o celular antes disso.
* Se você for mulher, amplie para 60 minutos.

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3.    Carro ligado, celular desligado

Você vai economizar em multas e reduzir drasticamente a chance de ter um acidente sério. Proteja você e os outros, motoristas e pedestres.

4.    Desligue o celular no seu período mais produtivo

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Ao longo de algumas horas, desligue o seu celular e coloque longe do seu alcance (numa bolsa ou gaveta). Só ligue quando completar o seu trabalho.

5.    Fique atento à criança com celular
Fique atento ao padrão de uso e conteúdo que a criança acessa no celular e imponha limites com disciplina. Estabeleça os momentos e o tempo de uso que seu filho pode se dedicar a essa atividade.

6.    Saia da Matrix

Não deixe aquela máxima ser verdadeira para você: “O celular aproxima quem está longe, mas afasta quem está perto!”. Em qualquer reunião; nas refeições; brincando com seus filhos; confraternizando com os amigos, tudo isso é mais importante que o seu celular. Viva no mundo real e dê atenção ao que há à sua volta e a quem te ama e se importa contigo.

Por fim, há especialistas que atrelam o aparecimento da nomofobia justamente ao caráter das novas gerações, cada vez mais imediatista e ansiosa. Os impactos na vida social desse tipo de comportamento estariam justamente no agravamento da relação "mais interação com tecnologias em detrimento das relações humanas".

Entenda a nomofobia: o medo irracional de ficar sem o celular – veja aqui

Agora, se você se identificou com este post, talvez você precise de uma avaliação de um profissional de saúde mental.

Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra ou psicólogo e não se caracteriza como sendo um atendimento.