Paixão: projeção da ‘perfeição’

Por Ângelo Medina

Esta frase de Tolstói, sob meu ponto de vista, estaria corretíssima, se substituíssemos por se apaixonar por…

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O ato de amar, ao contrário, contém uma boa dose de juízo. A falta de juízo é muito mais própria à paixão. Nesta, o outro é incrível e fazemos qualquer loucura para vê-lo feliz e nos sentirmos felizes!

Em geral, tudo tende a fluir harmonicamente quando o par está apaixonado. O parceiro (a) parece perfeito, o idealizamos, projetando nele todos nossos anseios.

Já no estágio subsequente, o do amor, isso para quem consegue chegar lá, a temperatura já baixou, e passamos a conhecer o outro, de verdade, com todas suas qualidades e defeitos. Mesmo com o “lado negro” do par exposto, continuamos a admirá-lo e nos doamos sem nos exaurir…

Atitudes como empatia, generosidade, uma grande sintonia, o cuidado e o enorme carinho pelo outro nos deixam preenchidos e felizes no relacionamento.  
 
Quanta mais se entrega com prazer, mais se recebe… Nessa profunda troca, há uma fonte simbiótica, multiplicadora e inesgotável.

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Como já disse por aqui, amor rima com dor sim. O que podemos extrair dela, é um aprendizado para fortalecer o vínculo no relacionamento.