Como temos ressaltado em nossos textos, o maior medo do ser humano é a separação.
Sentir-se excluído traz a sensação de menos valia, isolamento, impotência e “morte” para a Criança.
Na tentativa de ser aceita, ela busca de qualquer forma, agradar, acertar… e para isso passa a ter que controlar tudo o que irá acontecer. Torna-se então uma pessoa ansiosa, com medo de que algo “dê errado”, simplesmente por ser diferente do que imaginou. Internamente se cobra, se escraviza, despende uma energia enorme com essa tentativa de controle. Não vive o momento presente.
Cada vez mais pessoas se sentem assim e acabam recorrendo a remédios para aliviar os sintomas que esse estado gera. Mas se não mudarem suas crenças de que só sendo perfeitas estarão seguras, sempre estarão ansiosas.
Pais críticos
Se a criança cresce num ambiente hostil, onde nunca recebe um elogio, nada do que faz é suficiente, ela será uma pessoa ansiosa.
É preciso transformar o conteúdo do ego parental, de Crítico (exigente, impositivo e intimidador) para um Protetor que a permita existir como é, reconhecendo habilidades e dificuldades que todos temos, sem a desqualificar ou segregar por isso.
Cada um de nós é especial, tem seu lugar no mundo e deve ser amado e respeitado assim. Claro que estimular a criança para se desenvolver, dar o seu melhor, é papel dos pais, mas sem deixar de reconhecer seu valor, nem exigir que seja outra pessoa.
Para fazer parte de um grupo, é importante que se possa agregar, colaborar com algo único que faça diferença nesse grupo e não simplesmente ser mais um, igual a todos. Os maiores aprendizados acontecem na diversidade, na troca e não nas afinidades.
– Quanto você se cobra acertar sempre?
– Quais são seus temores de enfrentar novas situações?
Experimente se acolher e permitir viver o desconhecido, confiante de que encontrará a sua maneira de solucionar o que quer que aconteça; ao seu modo, com a criatividade
e a espontaneidade da Criança Natural.
Xô ansiedade!
Sem drogas. Em Paz. Com Alegria e Gratidão por existir!