Pense na forma como você foi educado. Você não podia fazer nada de errado. Se errasse, haveria consequências ruins. Você teria uma nota baixa, ou seria considerado inferior aos outros, ou não seria tão amado.
Ninguém disse a você que estávamos neste planeta para fazer todo tipo de experiência e aprender com elas. Ninguém lhe disse:
“Faça suas escolhas, e tente seguir seu coração. Depois de feita a escolha, sinta se seu coração ficou feliz. Se aquilo fez você se sentir bem. Você não tem que agradar outros. Agrade apenas o seu próprio coração. Quando isso não acontecer, e seu coração entristecer, aprenda, e faça diferente da outra vez.”
Teria sido tão mais amoroso e eficaz se tivéssemos sido tratados assim. Mas não foi o que aconteceu. Nos trataram como se não tivéssemos a capacidade de guiar a nós mesmos. Como se não tivéssemos um coração capaz de fazer escolhas amorosas. Não fizeram por mal.
Eles não sabiam também… Não ouviam seus corações.
Isso nos deixou medrosos. Paralisados. Parados em cada encruzilhada da vida, sem conseguir nos mover em direção alguma, com medo de errar.
Ouçam, meus queridos… Precisamos atravessar o tempo e nos sentar lá, ao lado da criança que fomos. Precisamos segurar sua mão com carinho e dizer:
– Está tudo bem se você errar… Não estamos aqui para fazer tudo certo. Estarei com você, em cada passo, e nunca NUNCA deixarei de te amar.
– Sabe… a vida… Ah… A vida é uma brincadeira. Não leve tudo tão a sério. Vá brincar…