A vida é feita de ciclos, que se alternam infinitamente. A única realidade da existência é a eterna mudança.
O ego humano, no entanto, possui uma tendência à cristalização, a fixar-se naquilo que ele identifica como uma zona de segurança e conforto.
Por essa razão, quando as mudanças se apresentam, a tendência inicial é a resistência. Aceitar a desconstrução de nossa realidade não é uma tarefa fácil.
Para evitar que o sofrimento seja muito grande, a única saída é superar o mais rápido possível, a fase da negação.
Assim, aos poucos, adentramos numa zona neutra, em que a energia predominante é a da passividade, pois ainda não temos a força necessária para proceder qualquer iniciativa.
Cada ser humano viverá estas etapas no seu tempo e na proporção exata do grau de consciência que já desenvolveu.
Aprendizado e reconstrução: o maior desafio da experiência humana
Quando a apatia tiver sido superada, inicia-se, finalmente, a fase da reconstrução. Este é, sem dúvida, o maior desafio da experiência humana, manter o equilíbrio e a serenidade quando tudo desmorona.
Quanto mais amor-próprio, maior será a nossa disposição em superar a dor e a desesperança. Cuidar de si nestes momentos deve ser a única prioridade.
Manter sempre em mente que toda dificuldade, por maior que seja, pode ser superada, é o passo essencial para que possamos redescobrir nosso potencial para a felicidade.