O mais importante aprendizado da vida – e também o mais difícil -, é o desenvolvimento da confiança.
De modo geral, confiamos quando nos são dadas demonstrações suficientes de que algo irá resultar de nossos esforços.
Também aprendemos que, para confiar em alguém, é imprescindível que tenhamos recebido daquela pessoa, sinais evidentes de que é merecedora de nossa confiança.
Porém, existe uma forma de confiança que não se baseia em provas antecipadas. E é aí que reside o desafio. Trata-se de confiar tendo como único parâmetro a convicção interior de que, em algum momento, a vida nos trará o resultado de nossos esforços.
A racionalidade é a maior inimiga da arte de confiar
Somente quem já aprendeu que a natureza tem suas próprias leis, e que estas não se baseiam na mera racionalidade, é que conseguirão sair-se bem nessa tarefa.
Para tanto, há que desenvolver uma permanente conexão com a dimensão do ser que se convencionou chamar de eu interior.
É ele quem nos traz a certeza de que todas as nossas necessidades serão atendidas, por mais que a mente tente nos fazer acreditar no contrário.
Confiar no fluxo da vida, e estar certo de que ela responderá de modo amoroso à nossa entrega, é o segredo para a conquista da permanente serenidade.
O excesso de medo, preocupação e ansiedade, são resultado de um condicionamento que nossa mente nos impõe.
Não é fácil quebrar este círculo vicioso. Mas, aqueles que se mantêm dispostos a perseverar nesse aprendizado, em algum momento descobrirão a surpreendente magia que a confiança costuma operar na vida dos que a desenvolvem.