Entenda a relação entre percepção, emoção, prazer, aprendizado, cérebro e autoestima

por Marta Relvas

O ser humano, antes de tudo, pensa, sente, age. Atualmente, enfrentar o mundo da informação apenas com a razão não é o melhor caminho para as convivências sociais. A informação mal compreendida e mal armazenada significa o mesmo que “confusão mental”. O que se pretende é chegar ao conhecimento crítico, inovador, reflexivo. Por isso, o educador torna-se responsável em apontar pistas, estimular e estabelecer pontes alicerçadas para a construção efetiva do conhecimento do educando.

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Na verdade, continua-se, ainda, vivendo o modelo tradicional mecanicista, que separa o mundo da razão e o mundo da emoção, o sujeito do objeto, vida, razão, indivíduo, ambiente, fragmentando então conhecimentos e pensamentos humanos.  

Assim, quando se ouve uma música, assiste-se a um filme, saboreia-se uma sobremesa, o corpo e o cérebro se interagem com o ambiente. A percepção não é um atributo exclusivo do cérebro. Todo o organismo reage ativamente de forma que se possa obter a melhor interface possível. Constroem-se assim um conceito mais amplo de percepção, que tanto atua sobre o meio ambiente como dele receber sinais.

Educadores e professores precisam reconhecer que a emoção está para o prazer assim como o prazer está para o aprendizado. A autoestima é a ferramenta que movimenta os estímulos para gerar bons resultados. O cérebro processa tão velozmente essa relação que não se pode perceber a ligação de elementos, consultando uns aos outros ao resolver uma simples questão. 

 

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