por Sônia Corazza
O cabelo está implantado pelo bulbo no couro cabeludo, um tipo de pele específico, que alimenta o fio através dos vasos sanguíneos e este se desenvolve em fases distintas e subsequentes, denominadas anágena, catágena e telógena.
A fase anágena, denominada fase de crescimento, dura de dois meses até 6 anos. A fase catágena, denominada fase de transição, dura de uma a duas semanas. A fase telógena determina o desprendimento do folículo piloso e sua queda, durando de 2 a 4 meses.
Principais causas da queda de cabelo
No caso das mulheres, a perda dos cabelos geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos. A evolução é lenta e o mais comum é ocorrer uma rarefação difusa dos cabelos, que se tornam finos e tem seu tamanho diminuído. Dificilmente a mulher chega a ficar careca, mas isso pode acontecer em casos de maior intensidade e em mulheres de idade mais avançada.
A *alopecia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, preferencialmente homens; não é doença. Sob a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, a testosterona transforma-se em diidrotestosterona (DHT), hormônio responsável pelo afinamento dos cabelos e diminuição progressiva dos folículos, que tem seu ciclo de vida normal encurtado. O resultado final é a calvície.
No caso da alopecia areata, esta é uma doença de causa desconhecida que atinge igualmente homens e mulheres. Caracteriza-se pela queda repentina dos pelos nas áreas afetadas, sem alteração da superfície cutânea. Entre as possíveis causas, estão uma predisposição genética que seria estimulada por fatores desencadeantes, como o estresse emocional e fenômenos autoimunes.
Dependendo da causa, existem tratamentos médicos com medicamentos, uso de laser, luz pulsada e até terapia capilar com massagens do couro cabeludo e uso de óleos essenciais. Fale com seu dermatologista!
* Alopecia androgenética, ou calvície, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada.