por Roberto Shinyashiki
Se você observar, vai perceber que boa parte dos seus problemas continua vida afora, apesar de você se esforçar para resolvê-los e, no entanto, eles persistem.
Pergunta: você não está cuidando deles como se fossem as flores mais belas do seu jardim?
Aqui estão algumas das maneiras como as pessoas “cuidam” de seus problemas: sabotagens, trapaças e escudos fazem parte de um sistema derrotista, que acaba levando o indivíduo a manter um problema vida afora. Qual é a diferença entre eles?
O escudo é algo ou alguém que a pessoa coloca entre si e a situação evitada para manter um problema. Por exemplo: uma pessoa com dificuldades de se relacionar afetivamente pode dar como desculpas o filho, o trabalho, a prova do dia seguinte, etc. para não sair com alguém.
A trapaça é uma conduta estimulada pelo grupo social, mas que mantém a pessoa dentro de um esquema de vida prejudicial. Por exemplo: uma pessoa que trabalha quinze horas por dia, sete dias na semana, frequentemente recebe elogios por ser trabalhadora, enquanto suas relações familiares vão afundando.
A sabotagem são as condutas que a pessoa ou o grupo sabe que vão levá-la ao fracasso. Condutas típicas de sabotagem são adiar, esquecer, negligenciar, etc.
Pense em um problema seu e veja se você está usando alguém como escudo e quais são suas trapaças e sabotagens. Um problema que persiste é geralmente uma maneira de evitar intimidade, desfrutar, ter êxito, autonomia e dessa forma tornar-se um vencedor. Essas são as fontes para obtermos a plenitude da nossa existência.
Intimidade, desfrutar, êxito e autonomia
A intimidade é a capacidade de compartilhar com os outros as emoções autênticas. O desfrutar é aquela sensação de estar aproveitando cada momento da vida.
O êxito é a capacidade de alcançar os objetivos. E a autonomia é a capacidade de autorrealização, é saber dirigir a própria vida!
Outras vezes, os problemas persistem porque as pessoas não acreditam no direito de serem felizes plenamente. Então, seus problemas funcionam como penitência ou castigo. Aquela briga nas férias depois de dez anos sem férias, ou a dor de cabeça no momento de amor.
É importante ter consciência do seu direito de conseguir a felicidade plena. Não é preciso viver de partes da felicidade — ela pode ser integral!