Da Redação
Em outro texto (veja aqui), expliquei o objetivo da psicologia positiva. Agora, dou sequência ao tema com estas oito dicas:
1. Evite usar palavras de calão do tipo "você é burro, você é ignorante, você não sabe fazer as coisas direito, você é igual ao seu pai ou à sua mãe (quando você quer dizer que ambos se parecem em algo ruim); você não tem jeito, você não tem dom para fazer isso". Elimine, evite ao máximo esse tipo de linguajar com o seu filho.
2. Não julgue pelas aparências. Explicarei melhor como fazer isso na próxima dica.
3. Ao invés de julgar, pergunte ao seu filho e se esforce para entender o que ele pensa sobre determinada situação ou problema que ele ou vocês estão vivendo. Você vai reparar que 90% das coisas que imaginou são totalmente contrárias ao que ele está pensando, sentindo. Portanto, ao invés de achar, pergunte.
4. Quando ele estiver falando, escute ativamente sem interrompê-lo. O que isso significa? É escutar entendendo palavra por palavra do que ele está falando e não apenas ouvir superficialmente e fazer uma interpretação, muitas vezes, equivocada.
5. Acredite que ele possa mudar. Acredite que ele é um diamante bruto e está em evolução. O diamante é uma pedra bruta, que quanto mais lapidada é, mais ela brilha. Então, acredite que independente dos fatos e do que você veja externamente, seu filho é capaz de mudar.
6. Mude o foco, seja criativo e faça diferente com o seu filho. Se você quer que ele faça alguma coisa ou que se desenvolva, faça diferente. Exemplo: Timothy Gallwey, autor do clássico The Inner Game of Tennis, era um técnico de tênis que ouvia muitas pessoas reclamando que crianças não gostavam da modalidade; que só gostavam de fazer bagunça e ensinar tênis para elas era muito difícil. O que ele fez? Não julgou, ele acreditou e mudou o foco. Ele pintou todas as bolinhas com caretas felizes e tristes. Aí ele jogava as bolinhas e fazia as crianças falarem qual era a expressão; com isso, ele fazia as crianças jogarem tênis. Ou seja, pais e mães, o que vocês podem mudar para estimular seu filho a fazer algo?
7. Ao invés de reclamar dos seus filhos, seja grato com a natureza que te presenteou com eles. Quando você olhar para eles e estiverem fazendo alguma coisa, ao invés de somente reclamar, busque a gratidão. Enquanto você os tem, muitas mães gostariam de ter e não podem. Gratidão.
8. Você precisa acreditar em você. Para fazer e colocar tudo isso em prática para aproximar os seus filhos, você precisa acreditar em você, porque você só dá aos seus filhos o que você é. Boa sorte!
Fonte: Flora Victoria – Mestre em Psicologia Positiva Aplicada, pela Universidade da Pensilvânia