Um tema que se encaixa no cerne do visagismo é a imagem relacionada ao autoconhecimento.
O clichê é valido: uma imagem vale mais que mil palavras. Isso requer um cuidado para não exagerarmos e nem utilizá-la de forma indiscriminada.
A imagem pode ser trabalhada de acordo com a intenção que se deseja passar para o outro(s). É preciso verificar se você tem condições de acompanhar o nível das publicações nas redes sociais no que tange o nível do local, roupas, maquiagem… Ficar artificialmente bem na fita não vale rs.
É aí que mora o perigo. Ficar à sombra de postagens e aguardar visualizações, likes e seguidores. Isso não se traduz em realidade, principalmente sob o ponto de vista prático, já que influenciadores digitais que “vivem de likes”, é uma parcela bem reduzida dessa era hiperdigitalizada.
Existe uma preocupação dos terapeutas e psicólogos mediante o assunto, pois há indivíduos que estão vivendo de forma inescrupulosa e conflituosa apenas para atender aos “desejos” das redes sociais.
Não é um erro divulgar imagem de modo intencional
A divulgação da imagem no mundo moderno faz-se necessária, pois os trabalhos, ou até mesmo as relações amorosas e outros contextos podem ser inicializados pela imagem através das redes. Mas cuidado: a admiração e o desejo de consumo por uma imagem pode lhe levar a um equívoco, como um pássaro que, sem modéstia, almeja voar tão alto, que se perde de seu ninho – do seu centro/foco. Uma imagem bem cuidada atrelada à sua essência/natureza e ao bom senso pode fazer bem.
Toda imagem é intencional em seu objetivo. A exemplificar temos várias técnicas de maquiagem como o contorno que conseguem disfarçar formatos indesejáveis. Roupas com enchimentos que modificam temporariamente a silhueta. Perucas de cabelos naturais em diferentes cores, formas e tamanhos, unhas e cílios postiços aplicáveis entre outros recursos.
Todos são aceitáveis dentro da esfera do visagismo, sendo que com autoconhecimento e consciência.
Seja coerente com você mesmo ao postar sua imagem ou imagens.