por Luiz Alberto Py
Na vida, corremos o risco de nos tornarmos uma personagem em vez de uma pessoa.
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A personagem tem características definidas por isso costuma ser previsível.
Uma pessoa se desdobra em diferentes aspectos e geralmente é contraditória. Quem se comporta como personagem acaba condenado a não mudar, comprometido em ser coerente. Penso que todos nós devemos ter alternativas para o nosso comportamento, para nossa maneira de ser.
Podemos mudar, nos descartar de compromissos com a coerência e nos libertar de tudo que nos aprisiona ao passado. Porém, tal decisão implica em assumir o peso de sermos totalmente responsáveis por quem somos em vez de culparmos as vicissitudes de nossa vida.