por Thaís Petroff
Você já parou para pensar no que faz com que você fique com raiva? Percebe o que há em comum a todas as situações que te deixam com raiva? Pois, tire alguns minutos e reflita. Tente se lembrar do que passou na sua cabeça diante dos eventos que te deixaram bravo(a) ou irritado(a). Agora, questione-se sobre o que as suas percepções apresentam de semelhante.
Pois bem, se buscar um ponto em comum a todas as situações que nos deixam com raiva, teremos o seguinte denominador: alguém não fez algo do modo como desejaríamos que tivesse sido feito. Ou seja, fomos contrariados na nossa vontade.
Todas as situações que filtradas através da nossa percepção resultam em um sentimento de raiva, têm como ponto de interseção a questão de não termos sido atendidos em nossa expectativa, planejamento ou desejo; ou seja, algo saiu diferente do que gostaríamos.
Quando compreendemos isso, podemos dar uma passo além de somente ficarmos bravos, ofendidos ou brigarmos; podemos aprender sobre nós mesmos e sobre a situação e lidar com a mesma de outro modo.
Se compreendo que minha raiva não é do outro, mas de ele ter frustrado minhas expectativas, posso por exemplo, não sair atuando minha agressividade e causar uma briga, discussão ou ainda ofender. Posso também compreender que meu ego está ferido por conta de minha vontade não ter sido atendida ou de eu ter sido contrariado de alguma maneira e resolver o ocorrido de um maneira menos infantil e mais madura.
Somente o fato de perceber, nos diferentes contextos do dia a dia, o real motivo de minha raiva, já me empodera a me comportar de outra maneira, já que geralmente ter essa constatação diminui instantemente a raiva, e assim, abre espaço para uma reflexão mais acurada.
Essa é uma estratégia simples, mas bastante poderosa para nos auxiliar a sermos pessoas melhores e construirmos relações mais saudáveis mediadas por muito menos conflitos desnecessários.
Pratique e perceba o resultado.