Relações acessórias na rotina do namoro, como de filhos ou de visitas de familiares, por obrigação, pode ser realmente ruim. No entanto, ninguém escapa de ter de fazer o famoso “social” e isso não foge da relação amorosa; mas há uma saída
Pergunta de uma leitora:
“Como lidar com o que eu chamo de ‘relações acessórias’ do meu par? Quando começamos a nos relacionar com alguém… no momento estou solteira, mas me preocupo com isso – seu crush, ou futuro namorado, não é uma “ilha” – pode ter um envolvimento com um filho pequeno, ou com aquele familiar ou mesmo um bichinho de estimação. Essa relação acessória reverberar no seu relacionamento é normal, mas às vezes isso pode passar além da justa medida incorporando-se à rotina do relacionamento. Então, como levantar essa questão com o meu parceiro? Há ou não um “jeito certo” de se fazer isso ou de conviver com essa situação? Enfim, como decido sobre o quanto e como deveria me envolver com essa relação que veio a reboque? Você pode me ajudar?”
Resposta: Todas as pessoas têm relacionamentos além dos da vida conjugal (querendo ou não); é importante saber que ter contato com amigos, família e ter hobbies faz parte da vida do cotidiano. E posso afirmar que ter outras relações e atividades é saudável. Normalmente não é ser uma ilha, mas sim viver isolado em uma ilha pode ser muito ruim para a qualidade de vida do casal.
Relações acessórias na rotina do namoro
Talvez você pegar algumas situações como filhos ou visitas familiares como uma obrigação, pode ser realmente ruim, porque como todo mundo, temos que fazer o famoso “social”, e isso não foge da relação amorosa. A medida muitas vezes é simplesmente combinar, quando surgir os eventos, ou quando você percebe que não é um evento e sim faz parte da rotina. Se todo domingo é dia do par comer macarronada na casa da tia, e você não está muito contente em incorporar isso na sua rotina, negocie ou então avise que vai fazer outra atividade e depois do almoço você se encontra com ele.
Tem compromissos que as pessoas às vezes não conseguem mudar ou deixar de ir, mas que não necessariamente o outro é obrigado a ir. E se infelizmente, se o critério para namorar é ser assídua na macarronada de domingo, a melhor coisa então, é avaliar se você gosta tanto de macarrão ao ponto de deixar um compromisso desse fixo.
Essa situação é comum para parceiros(as) que têm filhos de outras relações. Você não precisa ser mãe/pai da criança, mas sim entender que é importante participar de algum modo na vida do filho da pessoa. Muitas vezes isso caminha para uma relação fraternal.
Então, acredito que a melhor forma é dosar, e sempre pensar no que você quer fazer quando o par estiver nesses eventos ou realizando essas atividades. Assim, não se desgasta tanto a relação e você pode fazer algo agradável ou diferente do que gostaria de fazer.
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.