Resiliência

Por Eduardo Carmello   

Resiliência é uma das competências mais apreciadas no mercado. E também é um método para promover mudanças positivas na sua carreira.

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E atenção: muitos profissionais transpõem o sentido material/físico do conceito para o ser humano, afirmando que um profissional resiliente é aquele que aguenta pressão, que suporta adversidades, que se conforma com a situação. Dizem que o profissional tem que ser igual à ponte, elástico, silicone e por aí vai. Essa é uma versão incompleta da resiliência, pois trata o ser humano como um objeto, como um efeito de uma circunstância.

Considero valoroso utilizar a versão mais completa e proativa da palavra, que provém de sua etimologia (do latim Resilie ou Resalie). Silie significa saltar, impulsionar para. Já o prefixo re quer dizer novamente, como em renovar  reunião, reencontro.

Nesse sentido, o ser resiliente é aquele que está saltando continuamente, se renovando continuamente, transformando constantemente. É um ser impulsionado por um propósito maior, proativo e que constrói realidades, totalmente diferente de um objeto, passivo, que se dobra e desdobra diante de uma adversidade ou crise. O profissional resiliente é aquele que promove as transformações necessárias para alcançar seus objetivos.

O que ganho com a resiliência?

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 – Capacidade de lidar melhor com as situações de complexidade, mudança e pressão;
 – Melhor utilização dos recursos e competências intrapessoais, facilitando a superação de seus desafios;
 – Menor desgaste emocional e físico diante de situações adversas;
 – Maior capacidade de responder eficazmente, mantendo saúde, inteligência e competência diante de situações complexas e inusitadas;
 – Melhoria na obtenção de resultados;
 – Melhorias do desempenho humano nas organizações;
 – Melhoria da performance organizacional, da forma mais eficaz e duradoura, e eventualmente menos dispendiosa.

Seis ações resilientes

1 – Discuta a possibilidade de criar um espaço para conversar e discutir abertamente seus desafios profissionais e pessoais, expectativas, medos, alegrias e possibilidades de superação;

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2 – Procure encontrar convergências entre Missão, Valores e Interesses Organizacionais e Profissionais;

3 – Discuta sobre modelos e práticas gerenciais que estão facilitando ou dificultando a conquista de uma performance ou um clima favorável para a Organização e os profissionais;

4 – Assuma o compromisso de descobrir quais atitudes e ações precisam ser mudadas, quais precisam ser mantidas e quais precisam ser descartadas.

5 – Procure criar procedimentos e relacionamentos baseados em confiança, respeito e meritocracia.

6 – Construa um propósito, uma causa maior do que interesses pessoais. E pratique, pratique muito.