Por Celso da Silva
A abordagem visagista contempla o indivíduo como um todo, a construção da sua imagem envolve a estética capilar, facial e corporal. Nos textos anteriores sinalizamos as características faciais e de personalidade que na consultoria são relevantes para o trabalho do profissional. Não tão menos importante, o tipo físico abrange essa construção, respeitando suas medidas, desproporções e sua aceitação.
A moda e o estilo são concepções que diretamente afetam a relação do indivíduo com o seu tipo físico. O padrão midiático quanto ao uso e evite torna-se pesado demais para quem não se enxerga em condições desse pertencimento. Cores, padrões, tamanhos todos têm uma referência que, segundo a moda, deverá ser respeitada. Mas questionamos, e o sentir-se bem?
Impossível pensar em harmonia sem considerarmos o bem-estar. Este, claro, vinculado ao autoconhecimento e aceitação do eu. Com suas características e suas medidas. Os vários tipos de silhueta atrelam-se não a proibições, mas ao uso adequado de vestimentas, que se sugere proporcionar conforto. Se há conforto, há bem-estar, o que concebe a harmonia.
É difícil pensar que alguém desconfortável com sua vestimenta ou acessórios passará uma imagem de bem-estar. Exemplificamos, através da escolha de um indivíduo por um lindo sapato de salto muito alto e de design diferenciado, o qual recai sobre o seu gosto e de quem o contempla. Participando de um evento de longa duração, é provável que o indivíduo não consiga manter-se de forma confortável com esse calçado diferenciado. A tendência será mudar o seu andar, em consequente sua postura e humor… demonstrando desarmonia.
Todos possuem, de alguma forma, problemas quanto à idealização de seu tipo físico, mas respeitá-lo, é o primeiro passo para a aceitação e promoção de harmonia e bem-estar.