por Thaís Petroff
“Há duas perspectivas que estão presentes em cada situação de tomada de decisão: o lado racional e o lado emocional”
Para muitas pessoas tomar decisões é algo demasiadamente difícil. Se sentem divididas, confusas, com receio de errar.
Conhecendo um pouco mais o que está envolvido em um processo de tomada de decisão, isso pode auxiliar no mesmo.
Quando percebemos que temos duas ou mais possibilidades de caminhos a seguir estamos diante de um momento em que precisamos tomar uma decisão.
Decidir ou escolher não está restrito somente a coisas grandes como: mudar de cidade ou não, aceitar um novo emprego, iniciar ou não um relacionamento mais sério com aquela pessoa. Estamos diante da necessidade da tomada de decisões no dia a dia quando optamos sobre o que vamos almoçar, que roupa iremos vestir, qual o trajeto que faremos para chegar em determinado lugar.
Há duas perspectivas que estão presentes em cada situação de tomada de decisão: o lado racional e o lado emocional.
Quando estamos diante de mais de uma possibilidade, a não ser que a decisão seja impulsiva (tomada levando em conta somente a parte emocional), começamos a pensar nas coisas boas e ruins de cada opção que temos. Esse é o lado racional agindo. Avaliamos os prós e os contras e colocamos na balança os pontos levantados.
Examinamos cada uma das opções (é necessário que colhamos o máximo possível de informações para respaldar nossa avaliação) e assim chegamos em uma alternativa em que, após pesadas as vantagens e desvantagens, nos parece ser a mais correta a ser escolhida. No entanto, na prática percebemos que nem sempre optamos por esse caminho, mesmo este parecendo mais certeiro, seguro ou vantajoso. O que ocorre nesse momento então? É o lado emocional que está interferindo. Na verdade, inúmeras vezes, é ele que tem um peso maior e dá a palavra final no ato de decidir algo. Dificilmente escolhemos um caminho diferente do que nos aponta o lado emocional, e quando o fazemos, sofremos.
Por isso, precisamos ter consciência dos pontos envolvidos em uma escolha e se não estamos sendo guiados somente pela emoção, a qual não leva em conta o que está envolvido mais a longo prazo; seu foco é como nos sentimos no momento diante daquilo. Sendo uma perspectiva limitada, pode nos fazer optar por algo que traga ganhos somente a curto prazo, mas não a meio e longo prazo, levando-nos ao sofrimento no futuro.
É principalmente por esses motivos que tomar decisões se torna algo tão complexo e difícil.