por Marta Relvas
A criança quando vai para à escola é um mix de alegria e ansiedade, tanto para a criança como para os pais. As crianças reagem de forma diferente umas das outras.
Como reconhecer que a criança apresenta uma fobia ou medo escolar?
Caracteriza-se por um ataque agudo de ansiedade. É diferente do medo, pois, quando forçada a enfrentar a situação, a criança entra em pânico, ou seja, surge o medo irracional e incontrolável que pode levar a reações imprevissíveis de fuga, agressão ou autoagressão.
O comportamento fóbico está ligado à angústia, que é um sinal de alerta para o aparelho psíquico.
A fobia escolar não está ligada à classe social ou ao coeficiente intelectual, mas pode estar associada à angústia de uma determinada separação, como por exemplo: não estar próximo aos pais ou na segurança da família. Na verdade, há um sentimento de desamparo que não permite a criança raciocinar sobre os fatos. É neste momento que desencadeia a ansiedade.
A fobia exige um olhar e um tratamento mais específico e pode desencadear distúrbios psicossomáticos, tais como: cefaleia (dor de cabeça), diarreia, dores de barriga e outros que, no caso do medo, são transitórios. Logo que o individuo adapta-se com a situação vivida, o desequilíbrio emocional desaparece.
Dicas importantes:
– Evite atitudes que possam agravar a situação, como forçar a criança a ficar no espaço escolar, busque o diálogo;
– Jamais ridicularize os sentimentos usando chantagens e subornos;
– Nunca ignore o sentimento para ver se a criança esquece.