Por Celso da Silva
A que nos referimos quando citamos que um indivíduo possui uma boa imagem?
Na visão do visagista, é o indivíduo que apresenta melhor solução para apresentar-se em um contexto familiar, profissional, amoroso etc através de sua vestimenta e parâmetros comportamentais.
Indivíduo esse que tem consciência de sua imagem e sabe suas intenções, onde e a quem pretende atingir.
Em uma visão mais simples (não profissional) esta citação pode ser observada de maneira preconceituosa. Ou seja, a boa imagem ser associada a uma pessoa bonita.
E o que é beleza? Embora subjetiva mais consensualizada, hoje entendida como mais do que aparência estética, equivalente a um bom estado de espírito, que transcenda as expectativas do belo.
Estas questões são relevantes pois, normalmente, são evidenciadas pela interpretação equivocada.
Atrelam ao visagismo uma responsabilidade quanto à mudança de visual e não é simplesmente uma transformação.
O trabalho consiste em um segmento sério que envolve consultoria, análise da pele, temperamento e intenções do cliente. O trabalho visual, estético (corte de cabelo, maquiagem, compra de roupas novas) e de identidade ocorre em outro momento, bem mais à frente.
O visagismo não tem a função de mudar o indivíduo, ajuda-o em sua descoberta interior e a expressar seus sentimentos e intenções.
No visagismo não trabalha-se com regras, a consultoria é personalizada e individualizada. Por mais que a cliente traga uma referência, seu visual será único baseado nos seus objetivos pessoais. Nele também encontramos ferramentas que atualmente estão sendo utilizadas em todas profissões, como por exemplo a odontologia. Os dentistas, que além da parte anatômica recorrem aos formatos de rosto para esteticamente “moldar” a dentição; oftalmologistas também servem-se do formato de rosto para melhor sugerir modelos de armação para os óculos. E até empresas que dentro da necessidade de deixar clara a sua marca e seu padrão pedem auxílio quanto à vestimenta apropriada para elaboração de uniformes.
Precisamos nos ater às inovações que estão à nossa volta.
Assim percebemos que o visagismo está definitivamente inserido em nossas vidas.