Será que vale a pena abrir minha relação?  

Abrir a relação: pensar nas situações e como elas devem ser tratadas e abordadas pode ajudar a tomar uma decisão mais sábia

Pergunta de uma leitora:

“Sou casada há três anos e tenho 40 anos e meu marido 38. Sempre tivemos sinceridade, cumplicidade e respeito em nossa relação. E já elucubramos algumas vezes sobre a vibe de abrir a nossa relação. Mas entre conversar sobre isso e partir para as vias de fato, sei lá… pode ser que haja uma grande distância… Há um momento mais apropriado na vida conjugal para se fazer isso? Antecipadamente, tem alguma forma de saber se isso pode valer a pena? Obrigada.”      

Resposta: Não existe um momento certo para se fazer isso, mas sim um processo de amadurecimento da ideia e tentar entender como essa abertura funcionaria na prática.

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Como refletir se vale a pena abrir a relação

Talvez imaginar como seria, invertendo os papéis (você no lugar do outro e o outro no seu lugar) pode ser uma forma de tentar compreender se seria uma boa forma de reflexão sobre essa decisão.

Talvez pensar nas situações e como elas devem ser tratadas e abordadas pode ajudar a tomar uma decisão mais sábia, por exemplo: “Vamos contar um para o outro quando sairmos com outras pessoas?”;  “Outras pessoas podem saber sobre a nossa decisão?”;  “Se nos envolvermos amorosamente com a terceira pessoa, o que devemos fazer?” etc.

Dar respostas para essas perguntas, pode ajudar a elucidar melhor e assim tomar uma decisão. Às vezes testar essa modalidade por algum tempo (meses) e depois recontratar as normas ou decidir se mantém ou não aberta a relação. 

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Psicóloga Clínica, Psicodramatista pela Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama (ABPS), cursando nível II e III na Sociedade Paulista de Psicodrama e Sociodrama (SOPSP) e Terapia de Casal no Instituto J L Moreno. Pesquisadora no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas FMUSP no PRO AMITI no setor de Amor Patológico e Ciúme Excessivo. Vice-presidenta da Associação Viver Bem