Não basta ser competente, é preciso ser mais que competente. Em tempos de alto índice de desemprego e enorme competitividade, é fácil o indivíduo desejar moldar sua performance a partir dessa assertiva e acreditar que surpreender, é ir além  o que se espera dele.

Metacompetente é aquele que está acima do padrão, é capaz de construir, criar, inovar… Para tanto, além de suas qualidades específicas/funcionais, precisa ter qualidades pessoais, humanas, dispondo de condutas que envolvam sua posição existencial, valores, ética, sensibilidade. Esse acervo de atitudes precisa ser sentido e percebido por outras pessoas, por aqueles que o rodeiam.

Construir um mundo melhor com pessoas melhores é um pilar importantíssimo para quem pretende ser visto com esse perfil. Traços como comprometimento, criatividade, humor e sensibilidade que agregam e promovem leveza são esperados do indivíduo metacompetente.

Cada ser é único e original

Cada indivíduo tem uma dinâmica de personalidade que o faz reagir de modo muito particular aos acontecimentos da vida. Embora direitos e deveres possam ser similares, as habilidades e apreensões são bem diferentes; não é tão fácil assim ter talento para compreender, aceitar e utilizar essas diferenças… e esse talento é qualidade indispensável para aqueles que formam e lideram times, equipes.

Todos nós somos únicos e originais. A metacompetência compreende a grandeza de sonhar sem limite e ser capaz de transformar esses sonhos em metas, ações e realidade, de ter boa dose de ousadia para empreender um mundo melhor de viver, de estar disponível para ser constantemente revisitado pela ética e de exercitar um bom olhar sobre o próximo.

Em síntese, o profissional qualificado como metacompetente é visto como essencial em suas funções, insuperável no que faz e focado no seu conhecimento, suas habilidades e suas atitudes assim como apresenta diferencial na qualidade de seus valores humanos, ética, responsabilidade, respeito e justiça.

Outras características se potencializam na medida em que associa o conhecimento específico, (treino em sua área), suas habilidades e atitudes às suas qualidades humanas.

A pergunta que fica é: como você se vê? Confortável e ativo nesse padrão de desempenho ou como um “OUTSIDER”, alguém que não se encaixa, aquele que nunca é deixado de fora porque nunca esteve dentro? (nosso próximo tema)