Setembro Amarelo: nove em cada dez mortes podem ser evitadas

De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada dez mortes por suicídio poderiam ter sido evitadas. A primeira medida que devemos tomar se chama: psicoeducação.

É preciso perder o medo e quebrar tabus para falar sobre autolesão e suicídio. Compartilhar informações educativas, abrir espaços para conversar e debater sobre o tratamento e sobre essa temática, que parece angustiante, constitui-se um passo que pode ajudar muitas pessoas.

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As dúvidas são inúmeras de como podemos ajudar alguém com pensamentos suicidas. Os fatores associados ao suicídio têm uma ampla abrangência, variando dos transtornos mentais às questões psicossociais experienciadas no dia a dia, de modo que qualquer pessoa pode estar vulnerável. O suicídio é um fenômeno complexo e de múltiplos fatores determinantes. Assim saber reconhecer os sinais de alerta que a pessoa demonstra talvez seja o principal passo a ser dado.

Suicídio: sinais de alerta

– isolamento, mudanças marcantes de hábitos;

– perda de interesse por atividades das quais gostava;

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– descuido com a aparência;

– piora do desempenho na escola ou no trabalho;

– alterações no sono e no apetite;

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– frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer”.

Tudo isso pode indicar necessidade de ajuda.

O que está por trás do ato suicida?


O ato suicida é uma forma que a pessoa em sofrimento tem de se comunicar. Ou seja, ela tenta, na verdade, se livrar da dor, do sofrimento, da angústia que para ela parece ser insuportável.

A campanha de prevenção ao suicídio “Setembro Amarelo” alerta de forma educativa e estimula a sociedade a abraçar a causa, permitindo-se falar mais sobre o assunto e quebrar medos e tabus que camuflam os sintomas das pessoas que sofrem.

Lembre-se: podemos salvar vidas através das nossas palavras confortantes, do ato da escuta sem censura, do contato visual ao falar, bem como do acolhimento, muitas vezes, com um abraço caloroso. Além disso, ressaltamos a necessidade de esclarecer que a pessoa não deve sentir culpa por estar nesse quadro, e que a ajuda terapêutica e psiquiátrica é premente.

Nossas palavras e ações têm poder. Acredite! Vamos colaborar para reduzir essa estatística alarmante?