Por Regina Navarro Lins
Devido à grande diferença entre a educação do homem e a da mulher em relação ao sexo, durante muito tempo as mulheres foram divididas entre as fáceis, que serviam apenas para o prazer, e as direitas, para casar. Somente com o movimento de emancipação feminina e a liberação sexual se admitiu que a mulher gostasse de sexo. Porém, todos ficaram confusos: homens e mulheres.
Desde então, é necessário se adaptar a uma nova realidade: a satisfação sexual deve ser encontrada com a namorada ou esposa, que também pode, agora, buscar seu próprio prazer. Mas da mulher o que ainda se espera é que fique bonita, atraente e aguarde passivamente que o homem demonstre interesse por ela. Não se costuma aceitar quando alguém tenta se afastar do padrão social de comportamento. Qualquer mudança de atitude gera logo críticas. Quem nunca ouviu comentários do tipo: “Hoje as mulheres atacam!”, se referindo a mulheres que se dispõem a conquistar um homem? E o pior é que na maioria das vezes são elas próprias que comentam. Os homens, ao contrário, acreditam que por serem homens cabe exclusivamente a eles tomar a iniciativa do encontro sexual.
Passividade feminina
A maioria das mulheres também aceita isso, por achar que a natureza é assim mesmo. Elas se sentem inibidas, temendo desapontar o parceiro se forem ativas. Os homens se assustam com mulheres mais livres, mas o que mais reclamam da parceira é justamente a passividade. A conseqüência desse desencontro é um sexo insatisfatório para ambos, com cada um se esforçando para corresponder à expectativa do outro, tudo com pouquíssima espontaneidade.
Sexo oral
Além da passividade, os homens se queixam também de a mulher não saber praticar bem o sexo oral ou nunca fazê-lo com prazer. Entre os casados, o grande problema é a falta de desejo sexual de suas esposas.