por Blenda de Oliveira
Depoimento de uma leitora:
“Meu sogro me trata como se eu nada fosse. Não foi ao meu casamento. Não foi ao chá de bebê do meu filho menor – o João. Parece só enxergar meu outro filho de 4 anos, o Pedro – biologicamente só filho do meu esposo). Se chego à sua casa para buscar meu filho (Pedro), ele não me cumprimenta ou nem sai do quarto. É sempre desagradável e cruel em seus comentários e não sei como agir. Já conversei com meu esposo e percebo que a única coisa que ele sente, é vergonha das atitudes do pai para comigo. Meu sogro faz uma distinção astronômica entre o Pedro e o João e isso tem me deixado deprimida. O que fazer?”
Resposta: Que lamentável, mas para ele. Você tem feito sua parte, não? Logo, caminhe tranquila. Desista dele, preserve-se e proteja seus filhos dessa atitude infeliz do seu sogro. Se ele não quer aproximar-se de você e do seu filho e faz questão de demonstrar sem qualquer possibilidade de diálogo, paciência, desista e busque se cuidar.
A pessoa que poderia fazer algo na direção de compreender melhor o que se passa, seria o seu marido. Entretanto, parece que ele, também, aceita essa situação mesmo envergonhando-se de tudo isso.
Deixe o tempo passar, mantenha-se respeitosa, mas sem dar chance que ele lhe agrida ou agrida seu filho por meio de provocações. Diga: respeito que não goste de mim, mas não permito que me ofenda. Encerre e siga! Tenha em mente que o problema é dele. Sua depressão sinaliza como se o problema fosse seu. Não é! Siga firme!
Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um psicólogo e não se caracteriza como sendo um atendimento.