Estudos mostram que pessoas que sofrem com ciúme patológico tendem a ter uma vida social mais restrita e com maior prejuízo. O ciúme excessivo parece produzir muita interferência no cotidiano dos sujeitos que o sentem; quando comparados com aqueles não tem ciúme patológico, ou seja, apresentam níveis considerados normais de ciúme, lembrando que todos nós sentimos ciúme.
Grande parte desse mau ajustamento social se deve aos frequentes desentendimentos e brigas entre os parceiros diante dos familiares e amigos. Diante desse cenário, o ciumento tende a se privar do comparecimento a festas, academias ou reuniões sociais. No entanto, a maior motivação por trás disso seria a tentativa de diminuir a chance de encontro com potenciais rivais.
Mas como lidar com esse sentimento de ciúme?
A ideia é que o ciumento consiga desenvolver, se conscientizar, descrever e aceitar a sua emoção (ciúme). Quando digo aceitar não é baixar a cabeça e ficar num estado de resignação, mas o contrário. Aceitar aqui é se dar conta de que ela existe e de que algo precisa ser feito. O processo de aceitação das emoções nos possibilita a reagir e nos comportar de forma satisfatória e menos catastrófica.
E, agir de maneira mais assertiva, menos guiado pelo turbilhão de emoções, também oferece novas oportunidades sociais e consigo, mostrando para si de que é capaz de agir de forma mais autorregulada.
Portanto, lembre-se que você não é somente o que sente, é mais do que isso.