O que significa viver uma vida e um cotidiano repleto de escolhas diabólicas, sem ao menos se dar conta disso? Como se qualificar em uma direção oposta?
A vida em seus mistérios se entrega para que a experienciemos ao nosso gosto. Ainda assim, generosa, se mostra em dois padrões que se repetem. Sejam eles os padrões simbólicos e os padrões diabólicos.
A liberdade ao nosso alcance permite que optemos. Claro que o leitor acredita sempre escolher o simbólico, mas a observação mostra o contrário.
As escolhas, talvez escolas, diabólicas são aquelas que conduzem à dor, ao sofrimento, às separações, às perdas, à mágoa, à falta, à carência, ao egoísmo e à negação. Quando a pessoa escolhe, geralmente, não percebe o diabolismo da escolha. Perceberá apenas no florescimento do resultado decorrente.
Diabolos no grego define algo que se lança em direções opostas (dia/balein), antes que alguém interprete mal. Simbolos, sua contraparte, define tudo aquilo que se lança na mesma direção (Sim/balein).
A vida simbólica se qualifica em paz, síntese, entendimento, tolerância, sono tranquilo, comunhão, perdão e respeito. Mas, lembremos sempre que: a paz não é o mesmo que ausência de guerra. A conquista da paz no campo de batalha é a cereja do bolo da vida.